Homens torpes
dias obscuros, sombrios,
levianamente nebulosos.
sensações de receio, calafrios.
não nos guetos, nas mansões.
homens vis, vilões, escabrosos.
torpes e gélidos corações
que as dores desse mundo mesquinho
nos ensine a fecundar um largo sorriso
e que brote a esperança em forma de carinho.
que a escara e os arranhões nos fortaleça,
que a bonança abra veredas para o paraíso
e que toda lágrima derramada nos engrandeça.