Homens torpes

dias obscuros, sombrios,

levianamente nebulosos.

sensações de receio, calafrios.

não nos guetos, nas mansões.

homens vis, vilões, escabrosos.

torpes e gélidos corações

que as dores desse mundo mesquinho

nos ensine a fecundar um largo sorriso

e que brote a esperança em forma de carinho.

que a escara e os arranhões nos fortaleça,

que a bonança abra veredas para o paraíso

e que toda lágrima derramada nos engrandeça.

Sérgio Murilo
Enviado por Sérgio Murilo em 18/08/2020
Código do texto: T7039153
Classificação de conteúdo: seguro