A Cura
Enquanto a miséria propaga,
Para fome ninguém acha a cura,
O demo o vírus espalha,
Enaltecendo a tortura,
Cospe, berra, espirra e vomita,
Levando "insanos a cura",
Cura através da cloroquina,
Para o povo não há comida,
Mas a droga é produzida em fartura,
Estoque para vinte anos,
Isso é cura ou loucura?
A cura também é por bala,
Pra violência nas ruas,
Onde o Estado tem falha,
O cidadão que de cura.
Morre o bandido,
A polícia,
O pai de família,
O pobre que está na rua.
Morre a criança,
O tio da pipoca,
A tia do lanche da escola,
Morre seu filho,
E tantos outros inocentes desconhecidos,
E a culpa não será deles,
Será sempre sua.
A cura para educaçao,
É não ter escola pública,
Estudo é para quem pode,
Se não pode, não estuda.
Mais dinheiro para o Estado,
Investir em políticas públicas,
Daquelas que só oneram,
Os responsáveis pela rés pública.
A cura para saúde é a morte,
Não a de gente rica,
Que gera emprego,
Pagam seus caros planos de saúde,
Mas do favelado,
Daqueles que vivem amontoados,
Resumindo: pobre.
Morto não necessita da saúde pública,
Buracos são mais baratos.
Não voltam para reclamar,
A jurisdição passa para o outro lado.
A cura para democracia é o regime totalitário,
Prendam juízes, promotores,
Toda alta corte de judiciário.
Tomem a câmara e o senado,
Coloque aqueles amigos,
Pessoas permissiva,
Aliados e correligionários.
Cacem a esquerda, centro e a direita contrária,
Emitam dossiês dos que se manifestam contra, se julgam revolucionários,
Ordens só do chefe, dos filhos ou aliados,
Morte aos antifa,
Viva a um novo Deus,
Olavo de Carvalho!