Eles? Caminham tranqüilos!
Um tempo
esgotado
de tanta mentira,
do quem não dá mais
de quem tanto tira .
Povo errante, cansado,
que arrasta consigo
eco de queixas,
pedaços de dores
de sonhos enterrados
sob céus tempestuosos
por dias inteiros
e noites sem sono:
descasos de amor
da dama e senhor
em togas de cetim
sem alma, sem cor.
Vai povo. Coragem! Não hesites.
Futuro, direito teu, expectativas são tuas.
Se há baderna lá em cima, põe ordem nas ruas.
Lana