Devastação
A natureza na vida constrói;
O homem, passa, olha e destrói.
A bomba explode!
Dizimando tudo, quanta desventura.
A menina passa e me acena,
Não a alcanço, meu peito dói,
Que pena.
O homem passa a vê e a destrói,
Quanta dor, que amargura.
A flor viceja, que a cor;
Juremos juntos sua pureza.
O homem passa, olha e destrói.
Oh! Eu vos suplico senhor;
Em meio das imundícies do alheio;
Que seja me dada a graça
Suprema desta vida!
Antes que destruam a menina;
Que minha alma seja destruída.
A natureza na vida constrói;
O homem, passa, olha e destrói.
A bomba explode!
Dizimando tudo, quanta desventura.
A menina passa e me acena,
Não a alcanço, meu peito dói,
Que pena.
O homem passa a vê e a destrói,
Quanta dor, que amargura.
A flor viceja, que a cor;
Juremos juntos sua pureza.
O homem passa, olha e destrói.
Oh! Eu vos suplico senhor;
Em meio das imundícies do alheio;
Que seja me dada a graça
Suprema desta vida!
Antes que destruam a menina;
Que minha alma seja destruída.