Negacionismo
Nega a vida, a ignorância
Um ser culposamente homicida
A sua arrogância antes adormecida
Explode dolosamente
Por desatino se escancara
A sua cara é revelada
A ignorar a praga
Que tento me livrar
Invade a nódoa do ar
E se assoberba
Ao se sobrancear
A não temer a perda
É da vida um apedeuta
Nada aprendeu
Colheu apenas migalhas
E se deixou lobotomizar