Negacionismo

Nega a vida, a ignorância

Um ser culposamente homicida

A sua arrogância antes adormecida

Explode dolosamente

Por desatino se escancara

A sua cara é revelada

A ignorar a praga

Que tento me livrar

Invade a nódoa do ar

E se assoberba

Ao se sobrancear

A não temer a perda

É da vida um apedeuta

Nada aprendeu

Colheu apenas migalhas

E se deixou lobotomizar

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 14/07/2020
Reeditado em 15/07/2020
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