A miséria gera a desordem
“Viva nossa democracia”
Se pudesse falar das flores;
E com um sorriso conter as lágrimas.
Quanta coisa não mudaria...
Em vez de dissabores.
Falaria da “rosa negra”.
Da pureza da “rosa branca”.
Na vermelha a febril paixão
Na rosa eu veria um grande amor.
E eu daria a ela;
Para a menina mais linda do mundo;
Uma rosa amarela.
Mas eu choro.
Não há um sorriso que encubra minha dor.
Vivo num mundo que não sabe o que são flores;
Que não abaixa os olhos para ver, sentir.
Que a pureza das flores está naquela
Criança que vaga rendida
Implorando a seus carrascos,
Um pedaço de pão dormido.
Ah! Se eu pudesse falar das flores, esquecendo que você existe, menino;
Eu estaria feliz enquanto você ora...
Estaria morrendo.
“Viva nossa democracia”
Se pudesse falar das flores;
E com um sorriso conter as lágrimas.
Quanta coisa não mudaria...
Em vez de dissabores.
Falaria da “rosa negra”.
Da pureza da “rosa branca”.
Na vermelha a febril paixão
Na rosa eu veria um grande amor.
E eu daria a ela;
Para a menina mais linda do mundo;
Uma rosa amarela.
Mas eu choro.
Não há um sorriso que encubra minha dor.
Vivo num mundo que não sabe o que são flores;
Que não abaixa os olhos para ver, sentir.
Que a pureza das flores está naquela
Criança que vaga rendida
Implorando a seus carrascos,
Um pedaço de pão dormido.
Ah! Se eu pudesse falar das flores, esquecendo que você existe, menino;
Eu estaria feliz enquanto você ora...
Estaria morrendo.