Esperança!?
Esperança!
A morte é certa,
Isolamento acham balela,
Vítimas crescem,
Lojas reabertas,
E com o inimigo,
O demônio flerta.
Indignação invade ruas,
Pois preconceito se configura,
Democracia tá quase nua,
Não tem pudor,
Nem compostura.
Quem tem poder sempre é atroz,
Mostra os dentes,
Diz ser feroz,
Corrupção: "Eu sou o algoz".
Mas tudo isso antes de acharem o Queiroz.
Fome que bate,
O sol está quente,
E essa fila na caixa,
Cada vez mais crescente.
Fila sem honra,
E do desespero,
Me tomam e agora devolvem o dinheiro?
Graças a Deus, não estou reclamando,
Mas querem varrer a miséria,
Esconder embaixo do pano.
Mas para nação o governo tem planos,
Extermínio da massa,
Espalhar o vírus com um simples abano.
Depois dizer que foi tudo um engano,
Criam um culpado, talvez desta vez o Igor, cigano.