Hoje, aniversário de Lavrinhas, acordei...
com vontade...
de ver a beleza da natureza.
de caminhar e sentir a brisa fresca roçar o meu corpo, o meu rosto, assoprar os meus cabelos junto ao vento.
de ouvir a sinfonia da passarada, animada , brincando de esconde-esconde na copa dos arvoredos, resquício da Mata Atlântica, banida pelo café.
de encantar-me com o sorriso da criança mirando o resgate do casario histórico.
de não sentir medo ao pensar na barragem que pode se romper e que a Mantiqueira poderá derramar lágrimas de sangue, debruçada no desvario humano.
Causa-me tristeza saber que a agroecologia poderia formar a criança cheia de esperança.
Causa-me tristeza saber que a opulência do poder desconsiderou o saber.
Sem saberes, sem pensares, o futuro caminha pela incompletude na sanha dos poderes.
Ah!...eu gostaria que o tempo não passasse levando a memória do ciclo, discursado e propagado, sublevado com as máscaras do tempo
Seria lindo...
se a estima de cada um fosse encaminhada para a compreensão da existência de outros cenários e o poder da transformação pela leitura crítica do homem cidadão.
Seria lindo...
se a dualidade não habitasse a condição dos humanos, dos seres vivos, dos sentimentos, das fagulhas do amor.
Seria lindo...
se o Rio Paraíba brilhasse as suas águas que choram nos entremeios do desatino das impurezas, morte da Natureza.
A história segue a trilha,
ora só...
ora conurbada,
sem cidadania plena,
sem registro de nascimento,
distante dos olhos do sentimento.
São mais de cem anos registrados na memória da Cidade que ainda chora o seu lugar ao Sol...Lavrinhas, minha Terra do coração!
Bela interação do Poeta Ismeraldo Pereira
Gratidão!
"LAVRINHAS
Lavra, lavra, "lavrador"...
vai sulcando por favor
as cabeças das crianças
plante nelas o doutor.
Plante nelas por favor
as viçosas sementinhas
de uma bela educação
pelo amor de Lavrinhas.
Are com delicadeza
as crianças inocentes
fertilize-as com desvelo
dê a cidade um presente."
com vontade...
de ver a beleza da natureza.
de caminhar e sentir a brisa fresca roçar o meu corpo, o meu rosto, assoprar os meus cabelos junto ao vento.
de ouvir a sinfonia da passarada, animada , brincando de esconde-esconde na copa dos arvoredos, resquício da Mata Atlântica, banida pelo café.
de encantar-me com o sorriso da criança mirando o resgate do casario histórico.
de não sentir medo ao pensar na barragem que pode se romper e que a Mantiqueira poderá derramar lágrimas de sangue, debruçada no desvario humano.
Causa-me tristeza saber que a agroecologia poderia formar a criança cheia de esperança.
Causa-me tristeza saber que a opulência do poder desconsiderou o saber.
Sem saberes, sem pensares, o futuro caminha pela incompletude na sanha dos poderes.
Ah!...eu gostaria que o tempo não passasse levando a memória do ciclo, discursado e propagado, sublevado com as máscaras do tempo
Seria lindo...
se a estima de cada um fosse encaminhada para a compreensão da existência de outros cenários e o poder da transformação pela leitura crítica do homem cidadão.
Seria lindo...
se a dualidade não habitasse a condição dos humanos, dos seres vivos, dos sentimentos, das fagulhas do amor.
Seria lindo...
se o Rio Paraíba brilhasse as suas águas que choram nos entremeios do desatino das impurezas, morte da Natureza.
A história segue a trilha,
ora só...
ora conurbada,
sem cidadania plena,
sem registro de nascimento,
distante dos olhos do sentimento.
São mais de cem anos registrados na memória da Cidade que ainda chora o seu lugar ao Sol...Lavrinhas, minha Terra do coração!
Bela interação do Poeta Ismeraldo Pereira
Gratidão!
"LAVRINHAS
Lavra, lavra, "lavrador"...
vai sulcando por favor
as cabeças das crianças
plante nelas o doutor.
Plante nelas por favor
as viçosas sementinhas
de uma bela educação
pelo amor de Lavrinhas.
Are com delicadeza
as crianças inocentes
fertilize-as com desvelo
dê a cidade um presente."