( Foto tirada do Google )
Sem deixar de amar
Eu que o diga meu bom amigo!
Valores sendo jogados na lama.
O vulgar agora que é o bonito,
e o tal bandido! Virou mocinho.
Saudades eu tenho é de outrora!
Da boa proza e boa companhia.
Da boa música tocada na vitrola,
e da inocência, rara hoje em dia.
Hoje o tempo é tão curto e egoísta!
Poucos filhos são realmente filhos.
É a era do receber; do oportunista,
onde na pobreza somos o empecilho.
Uma realidade bem triste meu amigo!
A decepção que faz o coração chorar.
Mas ter o alívio de estar bem consigo,
seguindo adiante, sem deixar de amar.