( Foto tirada do Google )


Sem deixar de amar
 

Eu que o diga meu bom amigo!
Valores sendo jogados na lama.
O vulgar agora que é o bonito,
e o tal bandido! Virou mocinho.
 
Saudades eu tenho é de outrora!
Da boa proza e boa companhia.
Da boa música tocada na vitrola,
e da inocência, rara hoje em dia.
 
Hoje o tempo é tão curto e egoísta!
Poucos filhos são realmente filhos.
É a era do receber; do oportunista,
onde na pobreza somos o empecilho.
 
Uma realidade bem triste meu amigo!
A decepção que faz o coração chorar.
Mas ter o alívio de estar bem consigo,
seguindo adiante, sem deixar de amar.
Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 23/06/2020
Reeditado em 29/06/2020
Código do texto: T6986046
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