ALEA JACT EST

ALEA JACTA EST

mudo

silencioso o vírus

cala tudo cala

a palavra falta

a ciência fala

sonhos balbuciantes inglórios

trama ainda realidade e virtus

na infinda esperança invisível:

“Cale tudo que a doença até aqui canta!”

mas um número maior todo dia se levanta

resta apostar na sorte

já que o túmulo assombra com a rima

Eugenio Malta
Enviado por Eugenio Malta em 19/06/2020
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