Reféns

O sol que brilha sem sal, pálido!
É amor que morre na máquina fria;
O essencial não vive do externo;
Enquanto o corpo teme à pandemia;
O espírito agoniza no inverno.

O povo é como o colibri preso;
Lindo e sem dinâmica, pura apatia;
Não beija-flores, entregue a esmo.

Náufragos de si mesmo, que agonia!
Buscando alimentar algum alento;
Resta então no pensamento, ter alegria.
Izaias S Neves
Enviado por Izaias S Neves em 19/06/2020
Reeditado em 13/12/2020
Código do texto: T6982188
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