DIVÓRCIO

O tempo de amar-te fez-se nuvem

No namoro te imaginavas novidade e prazer

Me prendeste em casa como quem me tem

Mas minha mente é livre, um alvorecer

Não sou bicho enjaulado na cama-cozinha

Tu não és mais novidade. Eu quero aventuras

Com meus amantes sentia prazer, mas sozinha

Pior era contigo: amor era obrigação e fraturas

Nossos filhos eu levo como pagamento

Pela tua ignorância, brutalidade de sentimentos

Quero voar nos braços de quem me faça mulher

De quem descubra meus cofres, entenda meu ser

Quero um Homem que me chame de princesa e me tolere

E quando eu estiver de mau-humor, me espere...

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 19/06/2020
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