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HUMAN LIVES MATTER!
As vidas humanas,
estas, sim, importam,
porque nos confortam,
perante as tiranas.
Nem a ler meus beijos
você se comove?
Vejo o que me chove,
você, seus desejos.
Enxergo um menino,
rua acima, abaixo,
que, conforme eu acho,
vai lá sem destino.
No vau da avenida,
a esmolar centavos,
vislumbro os escravos
modernos da vida.
E vejo igualmente,
a dizer pilhérias
das muitas misérias,
um clown presidente.
Seu negacionismo
tem boçalidade
e dá-se à maldade
de um terraplanismo.
Numa pandemia
de fazer chacina,
o clown culpa a China,
mas sem teoria.
Vejo no possesso
doses de veneno
picando o Supremo,
e mais, o Congresso.
Nem a ler meus beijos
você se comove?
Vejo o que me chove,
você, seus desejos.
Dama aburguesada,
corpanzil na pista,
você é fascista,
eu da arquibancada.
Fort., 14/06/2020.
HUMAN LIVES MATTER!
As vidas humanas,
estas, sim, importam,
porque nos confortam,
perante as tiranas.
Nem a ler meus beijos
você se comove?
Vejo o que me chove,
você, seus desejos.
Enxergo um menino,
rua acima, abaixo,
que, conforme eu acho,
vai lá sem destino.
No vau da avenida,
a esmolar centavos,
vislumbro os escravos
modernos da vida.
E vejo igualmente,
a dizer pilhérias
das muitas misérias,
um clown presidente.
Seu negacionismo
tem boçalidade
e dá-se à maldade
de um terraplanismo.
Numa pandemia
de fazer chacina,
o clown culpa a China,
mas sem teoria.
Vejo no possesso
doses de veneno
picando o Supremo,
e mais, o Congresso.
Nem a ler meus beijos
você se comove?
Vejo o que me chove,
você, seus desejos.
Dama aburguesada,
corpanzil na pista,
você é fascista,
eu da arquibancada.
Fort., 14/06/2020.