Em livre manifestação de pensamento...
Ossos desajeitados
em horário nobremente desajeitado,
pulsos cromossomáticos de apatia e revolução,
aqui, senhores de outrora e sempre ,
além, temores por sobre a bandeira
e um sentimento de não pouca mudez
em meio a mitos e ecos de inércia.
Que há, senhores?
Entregamos o que se nos sobra de brasilidade?
Olhos esbugalhados
em espelhos trincados,
verdades nuas e cruas no
choro sincero do meu menino,
aves tímidas pela sorte de quem se cala.
Que foi, senhor?!
Entregamos a vida ou vilipendiamos
o que nos resta de razão?