A morte no centro da sala

Veio chegando de mansinho

Passos firme e ligeiros

Escolheu de inicio aqueles

Bem mais posicionado

Sabia que fazendo-os vitimas

Próximo passo sem esforço

E não gastando energia

Os atingiria os mais fracos

Em maior numero em cheio

Estratégia pura e clara

Empenhando a carga máxima

Da discórdia, ignorância

Com o tosco e a brutalidade

De parceria com a total de falta de empatia

Não permitindo o uso do sapato alheio

Quem diria que mesmo na escuridão

Da sorte que implanta

Tiraríamos algo positivo

Ela não é de toda má

Há uma positividade

Através da sua incomplacência

Percebe-se que tudo é finito

E devemos manter o otimismo

Viver com mais plenitude nossos dias

Ser mais amável, solidário, menos egoísta

Aproveitarmos nossa permanência

Enquanto ainda ela não nos ataque

Pois ela, a morte esta em nossa sala

Nos espreita com toda sua ganância

Sem pudor e impiedade

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 08/06/2020
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