A morte no centro da sala
Veio chegando de mansinho
Passos firme e ligeiros
Escolheu de inicio aqueles
Bem mais posicionado
Sabia que fazendo-os vitimas
Próximo passo sem esforço
E não gastando energia
Os atingiria os mais fracos
Em maior numero em cheio
Estratégia pura e clara
Empenhando a carga máxima
Da discórdia, ignorância
Com o tosco e a brutalidade
De parceria com a total de falta de empatia
Não permitindo o uso do sapato alheio
Quem diria que mesmo na escuridão
Da sorte que implanta
Tiraríamos algo positivo
Ela não é de toda má
Há uma positividade
Através da sua incomplacência
Percebe-se que tudo é finito
E devemos manter o otimismo
Viver com mais plenitude nossos dias
Ser mais amável, solidário, menos egoísta
Aproveitarmos nossa permanência
Enquanto ainda ela não nos ataque
Pois ela, a morte esta em nossa sala
Nos espreita com toda sua ganância
Sem pudor e impiedade