Sociedade morta.
Vejo lá longe,
para além de portas abertas
aos delírios dos que comandam,
estradas de muros altos, pedras foscas, silêncio da terra,
pétalas secas em canteiros vazios de histórias
e flores;
imenso cenário de cercas de arame
por lares tristes aos sonhos quebrados
e cantos abandonados sem um por quê.
Vejo pacotes de vidas morrendo,
retratos de lágrimas e ossos pendurados no tempo
enquanto abutres olham.
E só! Sei que vejo, pois sei que sei
dos desencantos d´um mundo que tropeçou
no desencontro das almas!
Lana