Racismo, não!
O racismo que persiste.
E maltrata as criaturas.
Feriu um ser que insiste.
Em promover a literatura.
Uma criança de alma pura.
Foi agredida de forma triste.
No espaço onde procura.
Mostrar o belo que ainda existe.
Ariel é forte e resiste.
Deu uma reposta à altura.
Contra essa praga que subsiste.
E quer de volta a escravatura.
Uma ultrapassada estrutura.
Que neste século coexiste.
E na era da cibercultura.
Pode ser cyberbullying, coisa triste.
Quanta gente ainda resiste.
Em mudar essa postura.
Que na verdade consiste.
Numa ideia estapafúrdia.
Não se cale, fale, grite.
Não aceite essa cultura.
Raça superior inexiste.
Somos sim uma mistura.