O NÓ DO NORDESTE

Quando vejo uma mulher viúva,

Lembro que "lá" quase não tem chuva,

Pois tudo parece tão seco.

E muitos não mais acreditam

Naqueles politiqueiros que ditam

As regras desse imenso sertão

Que se inicia no meu natal "MARÁ..."

Que grandioso nó é esse?

Cujos "poucos" não tem interesse

Em solucionar tal problemática,

Conhecido pelo horrível dilema

Da falta d'água numa região

De pessoas que têm uma religião.

O nó do Nordeste

Foi amarrado pela peste

Denominada de Senhora Seca

Que mata e resseca

O solo dessa pátria.

Mata até os patriotas!

Mas não mata Vereador...

Mas não mata Prefeito...

Mas não mata Deputado...

Mas não mata Governador...

Mas não mata Senador...

Mas não mata Presidente...

(Poesia publicada na pag. 141 no Livro de poesias PoESIA & Pó, autor ANGELLY BERNARDO, publicado pela Editora Kelps de Goiânia-GO, em 2004, contendo 112 poesias, B521, CDU 821.134.3(811.7)-1, com 184 páginas)

ANGELLY BERNARDO
Enviado por ANGELLY BERNARDO em 27/05/2020
Código do texto: T6960121
Classificação de conteúdo: seguro