O NÓ DO NORDESTE
Quando vejo uma mulher viúva,
Lembro que "lá" quase não tem chuva,
Pois tudo parece tão seco.
E muitos não mais acreditam
Naqueles politiqueiros que ditam
As regras desse imenso sertão
Que se inicia no meu natal "MARÁ..."
Que grandioso nó é esse?
Cujos "poucos" não tem interesse
Em solucionar tal problemática,
Conhecido pelo horrível dilema
Da falta d'água numa região
De pessoas que têm uma religião.
O nó do Nordeste
Foi amarrado pela peste
Denominada de Senhora Seca
Que mata e resseca
O solo dessa pátria.
Mata até os patriotas!
Mas não mata Vereador...
Mas não mata Prefeito...
Mas não mata Deputado...
Mas não mata Governador...
Mas não mata Senador...
Mas não mata Presidente...
(Poesia publicada na pag. 141 no Livro de poesias PoESIA & Pó, autor ANGELLY BERNARDO, publicado pela Editora Kelps de Goiânia-GO, em 2004, contendo 112 poesias, B521, CDU 821.134.3(811.7)-1, com 184 páginas)