Até quando...
Máscaras desfilam em semblantes medrosos
Pois, respirar agora é um ato muito perigoso
Criaram ou se rebelou a natureza outra vez?
Não importa, invisível reina com certa altivez
Incerto são os passos, e sapatos empoeirados
Não vão mais ao trabalho, ficaram guardados
Ate quando? Até mês que vem, julho, agosto?
O invisível maltrata, não vê no rosto desgosto
Pai, mãe, que busca pelo pão na fila da Caixa
Sob sol e sob a chuva, respeitando a tal faixa
O mundo vive uma guerra e há tanta falsidade
É letal, não é letal, tudo é mentira ou verdade?
Obrigada pela interação poetisa EDIDANESE, e um grande abraço pra você também.
Até quando não sabemos
Quando, o invisível, desconhecido vírus da morte
Do planeta se cansará
Nossas mentes, corações e nossos olhos
Estão veramente aflitos e cansados
De tudo isso presenciar.