GRAXA E POESIA
A fuligem corrói os meus olhos
Enquanto exploro as ruas da cidade
A chaminé se ergue diante do peito
Que arfa conservando as saudades
Não consigo ver além da neblina
Salpicada pelas luzes fracas da noite
Eu sou um misto de dor e esperança
Enquanto avanço para o abatedouro
Meu uniforme sujo de graxa e poesia
Cobre meus ossos ansiosos por vida
A fuligem corrói os meus olhos
Enquanto exploro as ruas da cidade
A chaminé se ergue diante do peito
Que arfa conservando as saudades
Não consigo ver além da neblina
Salpicada pelas luzes fracas da noite
Eu sou um misto de dor e esperança
Enquanto avanço para o abatedouro
Meu uniforme sujo de graxa e poesia
Cobre meus ossos ansiosos por vida