GRAXA E POESIA

A fuligem corrói os meus olhos
Enquanto exploro as ruas da cidade
A chaminé se ergue diante do peito
Que arfa conservando as saudades

Não consigo ver além da neblina
Salpicada pelas luzes fracas da noite
Eu sou um misto de dor e esperança
Enquanto avanço para o abatedouro

Meu uniforme sujo de graxa e poesia
Cobre meus ossos ansiosos por vida
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 28/04/2020
Reeditado em 13/06/2020
Código do texto: T6931549
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