INDIGnação
Hoje acordei inspirada
Vou fazer uma poesia
Que estava bem guardada
Na verdade nem queria
Brotou na veia latente
Dizer sobre o que penso
Deste triste presidente
Do voto democrático eleito
Por estes nenhum respeito...
Feliz de quem não o elegeu
Consegue dormir a noite
Se ainda não morreu...
O mundo anda tenso
As pessoas estão doentes
Doentes do corpo,
Enfermos da alma.
Este homem acima citado
É mais um pobre coitado
Não sabe o que é ser gente.
Não o chamemos de louco
Assim xingaremos inocentes
Nós manicômios a fora
Não têm chance de votos
Só os que estão na rua agora
Sem necessidade presente
Disseminando a morte
Seguindo um ditador
Que mesmo convalescendo
Incentiva todos a dor.
Seres estão a deriva
Neste imenso mar de viver
Um homem controverso
Não sabe o que falar nem dizer
Com os seus não se importa
Contamina com sua alma doente
Todos que vê pela frente
Sua maior estatística
Não é contar pessoas mortas
No seu cálculo infame e cruel
Só se importa com suas notas
Sua economia de sangue
Dinheiro de vidas expostas
Com um Ser infecto assim
De que viveremos em fim...
N.F. Santos
15/04/2020