O grito ainda ecoa
Eliane Auer
Em cada canto, uma senzala
O “senhor” é o patrão
Liberdade é ilusão.
O “criado” ainda é mudo. Mudo...
As dores são as mesmas
Na pele preta, sem apogeu.
Tentam calar as vozes doridas
Porque tudo na atualidade é perversão.
Morre o preto
Morre o índio
Morre o pobre
Morre o preto ...morre o preto, morre o preto, o preto pobre!
Cota de negro, branco enegrece.
Para o branco, negro apodrece.
Fede o negro...
Suor de trabalho árduo, arde no olhar do branco.
Arde no olhar do branco...arde! Arde...
O branco cheira - às custas da babá e da lavadeira .
Chora negro-chora!
Nas senzalas atuais, nada tem de atemporal
Em cada trem que passa, tem um pouco de navio negreiro
Em cada ônibus, nada de fenomenal.
Nada ! Nada ! Nada...
Em cada camburão da polícia rechaçam mais um negro.
A pele do negro não tem cor, tem as marcas de desamor.
Ela tem o preconceito!
É açoite silencioso.
É a dor com a boca fechada- mordaça da atualidade.
Mordaça! Mordaça! Mordaça...
Eliane Auer
Em cada canto, uma senzala
O “senhor” é o patrão
Liberdade é ilusão.
O “criado” ainda é mudo. Mudo...
As dores são as mesmas
Na pele preta, sem apogeu.
Tentam calar as vozes doridas
Porque tudo na atualidade é perversão.
Morre o preto
Morre o índio
Morre o pobre
Morre o preto ...morre o preto, morre o preto, o preto pobre!
Cota de negro, branco enegrece.
Para o branco, negro apodrece.
Fede o negro...
Suor de trabalho árduo, arde no olhar do branco.
Arde no olhar do branco...arde! Arde...
O branco cheira - às custas da babá e da lavadeira .
Chora negro-chora!
Nas senzalas atuais, nada tem de atemporal
Em cada trem que passa, tem um pouco de navio negreiro
Em cada ônibus, nada de fenomenal.
Nada ! Nada ! Nada...
Em cada camburão da polícia rechaçam mais um negro.
A pele do negro não tem cor, tem as marcas de desamor.
Ela tem o preconceito!
É açoite silencioso.
É a dor com a boca fechada- mordaça da atualidade.
Mordaça! Mordaça! Mordaça...