Um artista morte (paciência)

Parada na estrada

buscando paciência

Olhos adiante e um tédio

sem consciência

Pela janela pássaros voando

Em transito um ano acabando

Arte como ferramenta de cura

Olhe para dentro enxergue sua fortuna

O abstrato que leva a beleza do horror

O impressionismo longe de qualquer valor

O lirismo que apresenta seu amor.

A meta é a entrega ao impulso espontâneo da gente

Dons da humanidade escondidos num subterrâneo incontente

Oh meu amigo conterrâneo

Me traga uma rima com R(s) interioranos

Para demonstrar o orgulho de nossa terra natal

ÁFRICA

Orgulho de nossa gente potente

Que corre dia após dia no batente

Entrega seu sangue

Recebe papel de indigente

Nesse novo realismo dos 60

Se apresentam 70 possibilidades

Sessenta recebem ingratidão

Setenta vezes sete de perdão.

Cinestesia pura para alimentar percepção

De que nesse Brasil só se cresce mesmo é a ?

Michela Buck
Enviado por Michela Buck em 13/02/2020
Reeditado em 07/07/2022
Código do texto: T6865429
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