NAQUELE UNIVERSO
O Universo com cabelos de prata,
traz mesmo nis rios de esperança...
com seus dedos de vidro que dança,
como nos seios da madrugada,grata.
Tem o mundo de triseza tão pacata,
como um corpo de crisal na mudança,
E o Sol com os olhos de Vento á tardança,
Lá vai a lua de ternura nesta regata.
Uma casa de solidão está mui triste,
Como uma rua que canta e que grita
E vive num Mundo que não existe.
Naquele quarto a cama muito dorme,
Numa cama de tristeza que é enorme,
como cortinas de saudade, acredita.
LUÍS COSTA
09/02/2004