Os estrupos, tropéis, que matam
O homem catava as sobras da estrada
Vítima do grupo de gravatas
Que o esqueceu
E o jogou às baratas
Houve estrupos no seu sentido
O de todas as manhãs
Pois sempre havia no chão, perdidos
Mas se viu os malditos
A massacrar a melodia
O sol refletia a hipérbole dos chumbos
Que confundia os cidadãos
Como prováveis vagabundos
Hoje, assentados no banco dos réus
O homicida peta a cometer injúria
A dizer que recebeu disparos
Dos dedos da penúria