Os estrupos, tropéis, que matam

O homem catava as sobras da estrada

Vítima do grupo de gravatas

Que o esqueceu

E o jogou às baratas

Houve estrupos no seu sentido

O de todas as manhãs

Pois sempre havia no chão, perdidos

Mas se viu os malditos

A massacrar a melodia

O sol refletia a hipérbole dos chumbos

Que confundia os cidadãos

Como prováveis vagabundos

Hoje, assentados no banco dos réus

O homicida peta a cometer injúria

A dizer que recebeu disparos

Dos dedos da penúria

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 17/12/2019
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