Nação sucateada
Nação sucateada segue em frente...
E o cidadão sem pão e sem dinheiro,
Prossegue em seu jeitinho brasileiro,
Tentando camuflar verdade à lente.
De novo se verá pobre e sem dente...
Analfabeto e escravo do doleiro...
Do que era bom, não resta mais nem cheiro,
Talvez nem eleição pra presidente.
O povo feito gado e assim marcado,
Não muge e nem reage ao matadouro...
Quem sabe a liberdade em seu estouro?
Mas nada, vai seguindo ao demarcado!
Em passo comedido e o riso raso,
Se faz merecedor de vil descaso.