UM CRIME MAIS-QUE-PERFEITO
Se um crime é perfeito
- ou imperfeito -
desafia a ação policial.
Até aí, tudo parece normal.
Se é mais-que-perfeito,
desafia as leis da física
e iguala
procuradorias,
mordomo,
condôminos,
o porteiro (tudo anotou),
mandante (se mandou),
o exímio milico-atirador,
doutores da defensoria,
o genial advogado geral,
o superministro federal...
...=
sim, tudo se iguala
com as supermalícias e
estultícias das milícias.
E ao povo se enganou
com o maldoso desdizer
de um suposto mandante,
na TV,
ainda no estágio inicial:
"Morreu... fazer o quê?!"
E toda uma luta acabou
com um simples funeral,
etc. e "et coetera" e tal...
Se um crime é perfeito
- ou imperfeito -
desafia a ação policial.
Até aí, tudo parece normal.
Se é mais-que-perfeito,
desafia as leis da física
e iguala
procuradorias,
mordomo,
condôminos,
o porteiro (tudo anotou),
mandante (se mandou),
o exímio milico-atirador,
doutores da defensoria,
o genial advogado geral,
o superministro federal...
...=
sim, tudo se iguala
com as supermalícias e
estultícias das milícias.
E ao povo se enganou
com o maldoso desdizer
de um suposto mandante,
na TV,
ainda no estágio inicial:
"Morreu... fazer o quê?!"
E toda uma luta acabou
com um simples funeral,
etc. e "et coetera" e tal...