CIDADÃO DO MUNDO
Sempre o mesmo panelão...
Mesmo caldo a cozinhar...
Nenhuma nova ilusão,
nem vontade de mudar...
Mesmo sabor bem antigo...
Mesma sopa de mesmice...
E além do próprio umbigo,
claro que impera a tolice...
A verdade ninguém disse...
O amanhã, mesma fita...
Quem dera sobressaísse
consciência cosmopolita...