CIDADÃO DO MUNDO

Sempre o mesmo panelão...

Mesmo caldo a cozinhar...

Nenhuma nova ilusão,

nem vontade de mudar...

Mesmo sabor bem antigo...

Mesma sopa de mesmice...

E além do próprio umbigo,

claro que impera a tolice...

A verdade ninguém disse...

O amanhã, mesma fita...

Quem dera sobressaísse

consciência cosmopolita...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/10/2019
Reeditado em 13/10/2019
Código do texto: T6768406
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