DILEMA
Pobre ama a natureza
Não consome e morre cedo.
O seu lixo, com certeza
Nem polui... Se conta à dedo.
Sequer pode consumir
Na verdade é consumido
Pela fome de viver
Pela dor de ser banido.
No entanto é acusado
De rebelde a interferir
No poder já instalado
Que comanda o ir e vir...
Mal nasceu, foi condenado
A deixar de existir...
Tem espaço demarcado...
Sem direito a decidir.
AMG