DILEMA

Pobre ama a natureza

Não consome e morre cedo.

O seu lixo, com certeza

Nem polui... Se conta à dedo.

Sequer pode consumir

Na verdade é consumido

Pela fome de viver

Pela dor de ser banido.

No entanto é acusado

De rebelde a interferir

No poder já instalado

Que comanda o ir e vir...

Mal nasceu, foi condenado

A deixar de existir...

Tem espaço demarcado...

Sem direito a decidir.

AMG

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 04/10/2019
Reeditado em 05/10/2019
Código do texto: T6761485
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.