Poesia dos povos (a primavera dos povos versão brasileira rs)

O povo acordou, o povo tá acordando

Enquanto eles sugam, nós segue lutando

Iremos fazer uma revolução

Com sangue, suor e mobilização

Nós teremos que ser mais participativos

Para que no futuro, não seja tão repetineo

Sem conhecer o passado é viver no escuro

É sair para luta, mas sem levar seu escudo

Esse é o país da fome, é a terra dos homens

Somos todos vermelhos e pro pó voltaremos

Somos nada neste universo vasto e perigoso

Poderia ser maravilhoso, caso o homem

Não fosse assim tão orgulhoso...

E muito ambicioso, que só quer ter lucro

Pisando no povo e que se foda o mundo

Primavera chegou e o povo acordou

Superou aquele outono e o inverno que passou

Agora estamos prontos, armados de união

Pra não cair de novo, na volta do verão

Por todas revoltas de nossos povos

Foram lutas que não foram em vão

Se hoje trabalhamos por 8 horas

Foi pelo sofrimento de nossos irmãos

Há memórias cruéis da escravidão

Negros que lutaram para abolição

Senhores temiam tal revolução

Não é a toa que fomos a última nação

Teve ciência tão etnocêntrica

Que justificativa essa influência

A espécie mais forte iria se adaptar

Má interpretação fez ocidentais dominar

Ásia, África e América

Terras tão ricas que presenciou miséria

Se fossemos um só, como a pangeia

O antagonismo, dividiria a ideia

Agora penso num mundo utópico

Em que seríamos todos iguais e sem propósito

Das nossas terras tirávamos sustentos

Um lugar mais harmônico e sem ressentimento

A cerca e o dinheiro nos impede disso

Corremos atrás de papel pra nossa vida ter sentido

Um emprego formal, família e muito extrato

É assim "tempos modernos", o tempo escasso!

Dudu DL
Enviado por Dudu DL em 25/09/2019
Reeditado em 08/04/2021
Código do texto: T6753529
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