Menino
Nasci, mas não gostaria de ser fênix na vida real,
Permanecer apenas no tempo determinado por Deus
Ser quem e como sou em qualquer hierarquia
De sorriso aberto, porém, verdade verdadeira.
O sonho sonhado dos desatentos, inocentes
E desatinados, alheios a qualquer desavença
Do mundo plural, ser igual à andorinha voando o mar
Na busca tranquila e segura de onde pousar.
E neste chão de fogo ser o mar contra a chama
Arrastar o combustível incendiário e destruí-lo
Distante do povo e de público decretar seu fim.
E não precisar repetir:
“... Liberdade, liberdade abra as asas sobre nós...”.