A revolta dos idiotas

Tudo começou com um mundo perdido, sozinho no espaço

Com vários e vários seres mais carnalmente ligados.

As mentes tinham apenas uma ilusão, ou de fato, uma realização libertária

E se gostavam, se amavam, se tocavam

Se odiavam também

Não existiam...

Saio para dá uma volta

Uma mulher sai do "vício feminino"

Os vultos correm numa encruzilhada sem fim

Ainda vejo um casal namorando...

Uma senhora alcoólatra na rua, chorando.

O cotidiano batendo teco teco

Simplesmente correndo/caminhando.

Eis que de repente

Ouçamos uma fúria única

Visivelmente tiraram a túnica

E ninguém mais estar perdido

Sabemos de outros mundos

Nos sentimos vivos!

Louco ou tranquilo

E ganhamos um novo "eu".

Essa revolta é mansa

É vermelha e branca

Essa revolta não é assustadora e com agressiva invasão

É feita por gente simpática, educada, informada, moralista

Portadora da síndrome do rico

Por milico, pai, mãe de família e verdadeiros bandidos...

Essa revolta...ah, eu não tenho nem o que dizer

Tão nova, paralelamente tão velha.

Da malícia, da crueldade

Que mata pouco a pouco

Tá numa tal de internet

Tá na casa do vizinho

Mas aqui não, aqui não!

Tá nos bares, na rua...

Tem até protesto pelo incerto.

Tá nas escolas

Está por toda parte.

Revolta perigosa...

Os dias D dos idiotas, com as armas da involução

Com o Brasil na UTI, despedaçado

Ah sei lá, tá tudo virado!

Gracy Morais

05 de julho, 2019.