Poema político

Poema Político

Ah! Meu senhor...

Deixe de opulência

pois tua carne gorda

verte indecência.

Teu cargo distinto

não passa em exame.

Teu mau caráter disfarçado

já tem destino certo.

Em tua esmerada aparência

nada é definitivo.

Enganas mais a ti

do que a mim mesmo

Não gostaria de ficar

sozinho contigo no deserto

decerto eu morreria de sede.

E, se Deus topasse contigo

nem te reconheceria.

És pária, filho da culpa!

Distrais os inocentes

e trais teus pares.

Rezo para queimares

na tua única casa

que é o inferno!