COMO VAI SER, NÃO SEI
Uma poesia de Dom Hélder, apontando as injustiças sociais do seu tempo, acreditando na sua diminuição graças ao envolvimento da juventude do seu e do nosso tempo.
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Como vai ser, não sei,
mas, levados pelo Vosso Espírito,
os jovens dos nossos tempos
farão
o que seus pais
não souberam
ou não puderam
fazer.
Acabarão com as guerras.
Liquidarão, inclusive,
a mais hipócrita
e, no entanto, a mais sangrenta
de todas:
a guerra da miséria.
Acabarão com as prisões,
transformando-as, de verdade,
em ajuda psicológica,
espiritual,
educativa.
Abolirão da face da terra
a vergonha das vergonhas,
a tortura!
Clamarão
não apenas
paz e bem.
Dirão bem alto
para o mundo inteiro escutar
justiça e amor
Como caminhos à Paz.
(Dom Hélder Câmara)
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Uma poesia de Dom Hélder, apontando as injustiças sociais do seu tempo, acreditando na sua diminuição graças ao envolvimento da juventude do seu e do nosso tempo.
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Como vai ser, não sei,
mas, levados pelo Vosso Espírito,
os jovens dos nossos tempos
farão
o que seus pais
não souberam
ou não puderam
fazer.
Acabarão com as guerras.
Liquidarão, inclusive,
a mais hipócrita
e, no entanto, a mais sangrenta
de todas:
a guerra da miséria.
Acabarão com as prisões,
transformando-as, de verdade,
em ajuda psicológica,
espiritual,
educativa.
Abolirão da face da terra
a vergonha das vergonhas,
a tortura!
Clamarão
não apenas
paz e bem.
Dirão bem alto
para o mundo inteiro escutar
justiça e amor
Como caminhos à Paz.
(Dom Hélder Câmara)
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Meu comentário:
Nunca aboliremos a tortura, nem a escravidão, nem a concentração de renda, nem o fosso social entre os que têm e os que nada têm, sem, antes, superar o nosso egoísmo.
Nunca aboliremos a tortura, nem a escravidão, nem a concentração de renda, nem o fosso social entre os que têm e os que nada têm, sem, antes, superar o nosso egoísmo.