POBRE AMANDO O CHICOTE

Voluntários de uma massa com insensatez

Promovem suas próprias aflições por estupidez

Algumas classes de pouca renda celebram prejuízos

Bizarro ver milhares defenderem seus próprios castigos

Para enriquecerem e reforçar esse abjeto e anômalo fato

Religiosos esquecem famosos torturadores no maior barato

Contraditório para quem diz amar aquele levado para calvário

O poeta está esclerosado ou tem milhares fazendo Jesus otário?

Também tem até um grupo de capitão do mato proletário

Eles saem para comemorar seu enterro orçamentário

Confesso não acreditar em um tamanho absurdo

Gente acrítico ficando até cego, mudo e surdo

A causa por igualdade feminina também ficou bem avariada

Por tantas mulheres endossando serem até debochadas

Paradoxalmente elogiam quem mais as desmerecem

E reclamam da sociedade que não as fortalecem

E funcionários públicos de baixa e congelada remuneração

Como eles autodefenderem serem extintos por privatização

Olha o seu tamanho da incoerência e alienação perturbadora

Vibram com projetos que excluem trabalhos e o deixarão à toa

Nosso último parágrafo é para atual juventude

Aonde parou seus ideais livres e cheio de atitudes

Será que a chegada da tecnologia mais o emburreceu

Retratando que o peculiar ímpeto de revolução padeceu

Aliás essa transição do livro para plataformas virtuais

Vem colocando em cheque os valores intelectuais

O que era pra ser fator de um produtivo avanço

Tornou-se foi mentes em profundo descanso

O resumo de nosso lirismo critico assim a gente conclui-o

Atrasos, prejuízos e incoerência foi aonde o povão se diluiu

Que a vida do jovem, religiosos e a mão de obra sejam revista

Pois não batem com aquilo que pensam e como fazem na escrita