Monstros no Poder
Os olhos se fecharam quando as flores caíram.
Não perceberam que não haveria,
Mais sol depois da chuva.
E que o inverno seria eterno.
Tristeza, lágrimas e desespero.
Filhos perdidos, mães desesperadas.
A roda gigante girando vazia.
Ragendo enferrujada.
Cloriformios fecais jorram da boca do poder.
Acreditou quem quis ser enganado.
O monstro nunca se vestiu de anjo,
Nem se fantasiou de nada.
No totem a máscara caiu.
Trono nem sempre é lugar de honra.
Falsos deuses, falso Mito.
Devoram as carcaças apodrecidas
Daqueles que um dia o adoraram.