ABRIGO

Vagando pelas ruas insisto em viver,

Passos mórbidos me guiam.

Apenas mais um entre tantos,

Que como eu infrator

De uma sociedade inóspita

Em que nada me alimenta.

Um indigente sem lar , sem destino.

É um dia eu errei!

O que fazer para consertar já não sei.

Para os olhos do mundo sou invisível,

Meu corpo vagueia sem rumo

Entre murmúrios ao vento

Já nem sei o que é sentimento.

Só em devaneios me lembro

De um dia ser humano aqui,

Tudo me parece vazio

E a paz que tanto preciso?

Quem sabe um dia encontrarei meu abrigo.

Amazona
Enviado por Amazona em 03/04/2019
Código do texto: T6614291
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