Esperança
O vento que sibila nessa flamula
Já passou sobre a África dos senhores
Já lambeu negros corpos desvalidos
Já viu seres iguais serem feridos
Pelo simples rutilar de suas cores.
Que diga o verde-louro dessa flamula
A tremular sob o azul do mesmo céu
Que conseguiram conquistar com braço forte!
Largando o povo. Roubam o erário e deixam o fel.
Mas ouviram lá da" Casa..." as margens plácidas
De um povo, que ainda não perdeu a esperança!
O brado retumbante a ecoar,
"Que pátria deixaremos por herança?"
E ergue..., a justiça, as armas fortes!
Que brilhou no céu da pátria nesse instante
A voarem no azul do mesmo céu.
E cá, em baixo, mandam balas
Os tráf...
Nessa terra corrompida
Teus risonhos e gordos cofres têm valores!
Em nossos corpos, mais feridas!
Em nossas vidas,
Muita fome e mais dores!
Entre outros mil, es tu " B..." O mais roubado!
Dos filhos que destes, alguns não são gentis,
Mas, veras que alguns dos filhos teu não fogem a luta
Nem temem aos que roubam os teus valores...
Deitados eternamente em braços esplêndidos
Ao som do mar e a luz do céu profundo, chegará o tempo,
Que folgaras "Oh! B...!" como o florão da américa
E serás aos teus filhos" um verdadeiro e novo mundo “,
Ó Pátria abençoada!