Imaginário: da infância à ciência
Imaginário(s): da infância à ciência
Base essencial do sonhar
Alimenta nosso inocente mundo
Perfeição no sentido mais profundo
Melhor não se pode imaginar.
Por ele se pode planejar
Pode-se também ter anseios
Lamentar se, de fato, não veio
Mas, antes de tudo, acreditar.
Imaginário que permite poetizar
A instância perfeita em harmonia
Assim como o anseio do sonhar.
Como o mundo da fantasia
Onde tudo nos ouve o imaginar
O mundo da alegria.
Imaginário da infância
Base que consolida nosso crescimento
Nossos planos e demais momentos
Aprendem sua devida importância.
À ciência do querer presenciar
Compreender nossa essência
As etapas que levaram à nossa existência
A história de nosso lugar.
À ciência de que se ouve falar
Das leituras e saliências
Idas e vindas, a prudência
Não se pode julgar.
Resta-nos, imaginar
Tempos outrora distantes
Construíram nosso bem-estar.
O imaginário que vem agrupar
Evidências, hipóteses maleáveis
Certezas, sempre questionáveis
A menos que se possa comprovar.
A imaginação não rege o pensar
Serve apenas para tentar compreender
O porquê de tudo precisar acontecer
E assimilar o nosso lugar.
Marcel Lopes
14/03/2019