Surto de maldade

Homem demente no mar de rosas

A prememeditar a morte

Por motivo torpe,

Mata os sonhos e se mata

Se condenado à escuridão

À custa de um pecado capital

O homem escolhe a sua sorte

A morte sem perdão

Não há valor nesta vida

Nem na volta, nem na ida

O surto é curto como o tiro

E longo como uma machadada

Que mundo cruel! Esse,

Talvez seja cá o fogaréu

Mas há a certeza de que lá

Haverá crianças a brincar no céu

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 13/03/2019
Código do texto: T6597248
Classificação de conteúdo: seguro