Surto de maldade
Homem demente no mar de rosas
A prememeditar a morte
Por motivo torpe,
Mata os sonhos e se mata
Se condenado à escuridão
À custa de um pecado capital
O homem escolhe a sua sorte
A morte sem perdão
Não há valor nesta vida
Nem na volta, nem na ida
O surto é curto como o tiro
E longo como uma machadada
Que mundo cruel! Esse,
Talvez seja cá o fogaréu
Mas há a certeza de que lá
Haverá crianças a brincar no céu