PARA OS INDIFERENTES

O olho virou umbigo

Não se importam com as consequências

Vendem o país

O preço é nossa sobrevivência

O que tacham de reforma

Não passa de leilão

Sem dívidas para a nobreza

Quem paga é a população

Mais uma vez o peso do país é jogado em nossos ombros

Mais uma vez corte aos direitos, onda de segregação

Mais uma vez limpeza, higiene social

Se dizem pró liberdade

Mas são senhores do preconceito

Misoginia, racismo, homofobia

Marcam o eleito

Usam até de religião

Para justificar os seus pecados

Dono de laranjais

Messias o consagrado

São críticos aos quilombos

A favor da exploração

Miséria é algo normal

Jorge Machado
Enviado por Jorge Machado em 09/03/2019
Código do texto: T6593364
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