PARA OS INDIFERENTES
O olho virou umbigo
Não se importam com as consequências
Vendem o país
O preço é nossa sobrevivência
O que tacham de reforma
Não passa de leilão
Sem dívidas para a nobreza
Quem paga é a população
Mais uma vez o peso do país é jogado em nossos ombros
Mais uma vez corte aos direitos, onda de segregação
Mais uma vez limpeza, higiene social
Se dizem pró liberdade
Mas são senhores do preconceito
Misoginia, racismo, homofobia
Marcam o eleito
Usam até de religião
Para justificar os seus pecados
Dono de laranjais
Messias o consagrado
São críticos aos quilombos
A favor da exploração
Miséria é algo normal