O país do golden sem shower
Num prato com porcelanato precário
Falta um feijão e mais que meio salário
Num pacto com grande empresário
Sobra cansaço pra cobrir um extra de horário
Em um país aveludado em desempregados
Restam famílias despedaçando a carne
Pedalando eternamente no desarme
Procurando melhorias revestidas em mármore
Uma árvore que produz a sombra
E um espólio que destrói e assombra
Mais uma área do verde para destruir
Contentes estão em reconstruir e oprimir