VEJO

Na imagem de um velho...

Vejo a sabedoria!

E o que sabe sôbre a vida...

Nenhum jovem saberia!

Ele é sábio da vida!

Talvez nem tenha cultura!

E o mais jovem dos sábios...

Não chega à sua altura!...

Em narrar o que é a vida...

O seu perfil, sua figura!

No egoísmo e ambição...

Vejo a desgraça do mundo!

Onde os sentimentos nobres...

Morrem a cada segundo!

E o ódio nos corações...

É cada vez mais profundo!

Observo um formigueiro...

E me surpreendo então!

Vendo as formigas trabalharem...

Em perfeita união!...

Armazenando alimentos...

Durante todo o verão!

Armazenam alimentos...

No verão que é abundante!...

Para terem-no no inverno...

Escasso e, horripilante!

E vejo nas formiguinhas...

Um exemplo de união!...

Que deveria ser seguido...

Pela grande multidão!...

Deste mundo em que vivemos...

Palco da desunião!

Vejo gente se iludindo...

Com posição social!

Qual será o privilégio...

Que ela traz afinal?

O importante é estar bem...

Sempre com O Maioral!

Vejo a vida como é...

Sem fugir do seu caminho!

Sei que ela é um momento...

Como vôo de um passarinho.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 19/09/2007
Código do texto: T658992
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