Poema Solidário
Quem nunca sentiu o soluçar da humanidade?
No agonizar seus poucos suspiros na rebelião...
Causa da ganância do império mundial exacerbado
Às tolices dos senhores globais na fútil insanidade
Procriada na visão conservadora que dita a lição
De uma globalização de solo infértil outorgado
[desumano.
A natureza humana chegou sua folgança!
Que nas entranhas a hipocrisia reina foro
Que petróleo e minério capitalismo gana
Continentes contemplam mortos em coro
A paz uma farsa forjada na discrepância
Não diferente América do Sul ao mundo
[árabe.
Ontem foram Amarildos, Marielles e Pedros...
Hoje, talvez! Joãos, Marias e Josés... E amanhã?
Palestinos atrocidados diariamente
Iraquianos amargam esses feitos
A Síria vítima dessa trama inconsequente
Os venezuelanos sentem o gosto do mesmo
[rejeito.
Atrever é o momento oportuno no mirar
Atropelar o sistema para não se atrofiar
Na manutenção da hegemonia global
Verdades são no ato geral inverdades
O povo reprodução do interesse serviçal
Das mentiras que soam distintamente
[verdades.
Solidariamente, aos povos do mundo:
Às crianças órfãs da Síria no obscuro
Palestinos impedidos de suas colheitas
Camponeses sem terra para cultivar a vida
Moradores de ruas e suas histórias não aceitas
desalentados sem teto para recolher após a lida
Aos que da vida o pão mendigam e o mundo
[eira.
Solidariedade bolivariana aos venezuelanos
Na integridade do pensamento humano sano.