Poema Solidário

Quem nunca sentiu o soluçar da humanidade?

No agonizar seus poucos suspiros na rebelião...

Causa da ganância do império mundial exacerbado

Às tolices dos senhores globais na fútil insanidade

Procriada na visão conservadora que dita a lição

De uma globalização de solo infértil outorgado

[desumano.

A natureza humana chegou sua folgança!

Que nas entranhas a hipocrisia reina foro

Que petróleo e minério capitalismo gana

Continentes contemplam mortos em coro

A paz uma farsa forjada na discrepância

Não diferente América do Sul ao mundo

[árabe.

Ontem foram Amarildos, Marielles e Pedros...

Hoje, talvez! Joãos, Marias e Josés... E amanhã?

Palestinos atrocidados diariamente

Iraquianos amargam esses feitos

A Síria vítima dessa trama inconsequente

Os venezuelanos sentem o gosto do mesmo

[rejeito.

Atrever é o momento oportuno no mirar

Atropelar o sistema para não se atrofiar

Na manutenção da hegemonia global

Verdades são no ato geral inverdades

O povo reprodução do interesse serviçal

Das mentiras que soam distintamente

[verdades.

Solidariamente, aos povos do mundo:

Às crianças órfãs da Síria no obscuro

Palestinos impedidos de suas colheitas

Camponeses sem terra para cultivar a vida

Moradores de ruas e suas histórias não aceitas

desalentados sem teto para recolher após a lida

Aos que da vida o pão mendigam e o mundo

[eira.

Solidariedade bolivariana aos venezuelanos

Na integridade do pensamento humano sano.

Batista N Silva
Enviado por Batista N Silva em 26/02/2019
Reeditado em 19/06/2019
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