Do lixo ao Luxo: exploração e ignorância

Do lixo ao luxo se expande a pobreza. Nua crua e despudorada

Favelas espalhadas no subúrbio da central: Penha, Vista Alegre, Braz de Pina, Irajá....

Miséria miséria em qualquer canto e lugar!

Riquezas são diferenças a encontrar não espantar

Há grande pobreza. Alto grau de religiosidade. Grande o abandono.

Calamidades.

Lugares que cresceram a esmo, na sombra que a zona sul emplaca:

-Aqui ruas belas... lá, fétidas.

-Aqui o engomadinho, lá a bagunçada. Hospital público versos rede privada.

-Na Penha é Jesus Cristo engabelando a negrada.

A história conta que isso é coisa de gente civilizada. Ou seria melhor dizer CA-TE-QUI-SA-DA? De cultura assimilada!

Dá. Dê. Dai-me a sua outra face !

Ao rico que lhe deixa um trapo

(milico, deputado, empresário, doutor)

Cospem em cima de você.

Extrai mais que a sua mais valia

Mal avalia a sua carne, o seu suor...

O pobre retorna rápido ao pó- da pobreza, da indigência, da desinformação, do abandono.... Do lamento... resquícios da escravidão...

Povo brasileiro: Segregado

De um lado esgoto- do outro cartão postal.

FVL 10.02.18

FVL

#flaviavalencalimapoeta