Neruda da Argentina
Por cima do cavalo
A Cordilheira dos Andes subo e sinto
Batalhões de covardes me perseguem
Lutei pela liberdade do Chile
Oprimida pelo chumbo e a gravata
Ninguém deterá meu pensamento
E nem calará minha voz
Resisto a contradição da escuridão
Uma flor fazendo primavera
Destino a mim concedido
A escrever latinidades com a flor da palavra
Passo a passo cavalgando
A Cordilheira dos Andes vou vencendo
Barco de quatro patas me navega
Livre pelas montanhas
O poeta vence o chumbo e chega na Argentina
Ninguém deterá a primavera
E nem destruirá a flor
Remo contra a maré autoritária
Uma poema meu matou o chumbo
Destino inexoravelmente escrito
Alcançado pelos meus sentimentos e palavras
Por cima do cavalo
A Cordilheira dos Andes subo e sinto
Batalhões de covardes me perseguem
Lutei pela liberdade do Chile
Oprimida pelo chumbo e a gravata
Ninguém deterá meu pensamento
E nem calará minha voz
Resisto a contradição da escuridão
Uma flor fazendo primavera
Destino a mim concedido
A escrever latinidades com a flor da palavra
Passo a passo cavalgando
A Cordilheira dos Andes vou vencendo
Barco de quatro patas me navega
Livre pelas montanhas
O poeta vence o chumbo e chega na Argentina
Ninguém deterá a primavera
E nem destruirá a flor
Remo contra a maré autoritária
Uma poema meu matou o chumbo
Destino inexoravelmente escrito
Alcançado pelos meus sentimentos e palavras