Acabou? Não!
A festa do egoísmo,
A farra da mentira?
A banda do cinismo,
A vez da figura?
Não, não acabou nada,
Sobrevive no ocultismo.
Não, não se ver nada,
Escondido no intimismo.
A fome que mata,
O cruel abandono.
A solidão ingrata,
O hino insano.
Muda-se a realidade,
Com o medo social.
Usa-se da falsidade,
Com o excluir fatal.
E festa da injuria?
Dela pouco se sabe.
E o preço da luxúria?
Ela não nos cabe.
E a grande farra continua,
Os loucos são nomeados.
E a máscara é contínua,
Atrás dos acordos firmados.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.