O verme

O verme rasteja sob o sol sob um silencio que já não há

Em direção aquela lata de lixo, o que será que encontrará lá?

Asa de morcego, fígado de urubu ou aquilo que saiu de algum cú

Enquanto vagamos nessa estrada, cabeças rolam, e outras são teleguiadas

Sob um silencio que já não há, há pouco espaço para pensar

O rato fareja. O verme rasteja. O homem fraqueja em decidir um lugar.

Seguir a diante?

Qual o caminho da evolução nesse mundo que anda para trás?

FVL

#flaviavalencalimapoeta