A produção
O barulho não para
É grande a produção
Ela é bem clara
Não tem apego pela razão
E o povo aos montes
Vão indo trabalhar
Esperando um dia
O patrão trocar
Sua mão de obra
Quase escrava
Por um robô
Que não reclama de nada
Só pode fazer greve
Quando o sindicato fala
Grupo sujo e precário
Não representa nada
O trabalhador sofre sozinho
Perdendo seus direitos aos pouquinhos
Morrendo lentamente pelos caminhos
Que vão e voltam sorrindo.