Roça lirios do campo: casinha de sape
 
"Pelas veias da branca Lua! "

Quando a pobreza sai à rua mal vestida
trepada nas asas da coruja sorridente
Sorrindo pelas veias da branca Lua!

Porque a fome agora bateu tristemente
Desceu os degraus e chora triste na rua!

Agora sobe a calçada como criança pobre
Com um punhado crispado de mais nada
Tudo parece novo dentro da triste sentença!

Quanto mais andas mais a fome te fustiga
No estômago na boca, a barriga tão funda
É mais um dia triste que diminui a crença!



167551-mini.jpg?v=1421507491Especial  interação da  nobre póetisa Cristina Gaspar, a qual muito me  honra:

 
'A pobreza é do Sol e da Lua
Tenta resistir sob chuva 
Sob seca e furacões
Sobrevive ao descaso 
Definha a olhares omissos
Desaba ante membros dormentes
Se mostra de peito aberto
Com pés descalços e frios
Visão para poucos cegos
Esquecida resiste aos governantes
Invisível para os ensurdecidos
Abandonada à própria sorte 
Que sorte é essa?'


29785-mini.jpg?v=1389972439Linda  interação do  nobre  poeta Jacó Filho, a qual muito me apraz:

 
A pobreza de espírito,
É a que mais nos judia.
O contrário é atípico,
E dá pra fazer poesia..
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 28/11/2018
Reeditado em 28/11/2018
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